Sou um mero reflexo de humanidade. O que transparece em mim não é o que sou nem o que gostaria de ser. É apenas esta forma a que me condenaram a habitar permanentemente.
A renda é paga em forma de géneros transvestidos de importâncias vazias. Dentro, bem dentro, não existe nada. Nada que já tenhas visto... Nada que possas classificar ou nomear. Foi removido por correntes não líquidas, apenas espirituais sem espiritos e deixaram-me apenas com esta forma. Essa que tu vês...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Hoje li num jornal qualquer, que a organização do rock in rio tejo ficou desiludida com a fraca(!) afluência de público no dia de ontem. Obviamente caguei-me a rir! Mais de 30 000 pessoas é realmente muito pouco! Com bilhetes a 60 euros por dia, dá muito poucos milhares de euros!
Sempre fui contra o rock In rio tejo precisamente por ser um festival capitalista. Compreendo que as organizações dos outros festivais tenham que fazer um bom lucro para garantirem a sobrevivência do festival, mas o rock in rio tejo abusa nesse aspecto. Um Festival musical não precisa de invadir as televisões com publicidade ao seu cartaz, parcerias com 500 marcas de qualquer merda para garantir que o recinto esteja cheio. para quem gosta realmente de música assim como eu, basta conhecer o cartaz para decidir da ida ou não ida. Não quero com isto dizer que o Rock in rio tejo tenha tido maus cartazes mesmo para mim. Com Metallica a tocar em quase todas as edições é normal que esperassem mais pessoas ontem. São tão desconhecedores do submundo do metal, que não sabem que a unica banda que esgota mesmo tudo é apenas Metallica.
Ontem, por exemplo, tinha dois pesos pesados que nunca vi ao vivo e são das bandas que mais gostaria de ver :Motorhead e Megadeth. Só que a legião de fans dessas duas bandas é muito inferior à de Metallica. São grandes bandas, mas Metallica é de outro campeonato.
Irrita-me um pouco ver Motorhead e Megadeth a tocarem de dia! São bandas com muitos anos de estrada. Décadas mesmo! Rammstein surgiu em 96???
Acho que sim, na altura achei engraçado aquilo e até comprei o primeiro álbum. Um pouco de respeito por quem anda nisto há muitos anos sff!
Em relação aos 30 000 metaleiros(?) presentes ontem: Já ando neste degredo que são os concertos de metal na nossa terrinha há 15 anos e o máximo que vi num concerto de metal, mas metal a sério, no nosso burgo terão sido 1200\1500 pessoas. Portanto gaja, ser jurí do idolos não faz de ti uma expert em termos de música, dá-te por muito contente por teres chulado 30 000 "metaleiros". Gostava que apenas 1% desses metaleiros dessem-se ao trabalho de pagar 5 ou 10 euros por concertos muitas vezes à porta de casa para verem metal a sério. A cerveja até é bastante mais barata e tudo. Mas não, ser metaleiro fica reservado apenas para um dia do ano, isto se o Rock in rio tejo for anual.
Refiro que tive sempre bilhetes oferecidos para as edições do rock in rio tejo e recusei sempre ir.
Capitalistas armados em mecenas??? Não obrigado. Vão chular o vosso povo!
Sempre fui contra o rock In rio tejo precisamente por ser um festival capitalista. Compreendo que as organizações dos outros festivais tenham que fazer um bom lucro para garantirem a sobrevivência do festival, mas o rock in rio tejo abusa nesse aspecto. Um Festival musical não precisa de invadir as televisões com publicidade ao seu cartaz, parcerias com 500 marcas de qualquer merda para garantir que o recinto esteja cheio. para quem gosta realmente de música assim como eu, basta conhecer o cartaz para decidir da ida ou não ida. Não quero com isto dizer que o Rock in rio tejo tenha tido maus cartazes mesmo para mim. Com Metallica a tocar em quase todas as edições é normal que esperassem mais pessoas ontem. São tão desconhecedores do submundo do metal, que não sabem que a unica banda que esgota mesmo tudo é apenas Metallica.
Ontem, por exemplo, tinha dois pesos pesados que nunca vi ao vivo e são das bandas que mais gostaria de ver :Motorhead e Megadeth. Só que a legião de fans dessas duas bandas é muito inferior à de Metallica. São grandes bandas, mas Metallica é de outro campeonato.
Irrita-me um pouco ver Motorhead e Megadeth a tocarem de dia! São bandas com muitos anos de estrada. Décadas mesmo! Rammstein surgiu em 96???
Acho que sim, na altura achei engraçado aquilo e até comprei o primeiro álbum. Um pouco de respeito por quem anda nisto há muitos anos sff!
Em relação aos 30 000 metaleiros(?) presentes ontem: Já ando neste degredo que são os concertos de metal na nossa terrinha há 15 anos e o máximo que vi num concerto de metal, mas metal a sério, no nosso burgo terão sido 1200\1500 pessoas. Portanto gaja, ser jurí do idolos não faz de ti uma expert em termos de música, dá-te por muito contente por teres chulado 30 000 "metaleiros". Gostava que apenas 1% desses metaleiros dessem-se ao trabalho de pagar 5 ou 10 euros por concertos muitas vezes à porta de casa para verem metal a sério. A cerveja até é bastante mais barata e tudo. Mas não, ser metaleiro fica reservado apenas para um dia do ano, isto se o Rock in rio tejo for anual.
Refiro que tive sempre bilhetes oferecidos para as edições do rock in rio tejo e recusei sempre ir.
Capitalistas armados em mecenas??? Não obrigado. Vão chular o vosso povo!
domingo, 30 de maio de 2010
Acredita naquilo que sentes
Acredita naquilo que conheces
acredita apenas no que podes tocar.
Reconhece o conhecimento
Espera o advento que é murmurado pelo vento
Desafia-te para um duelo com armas de pensamentos. Nele, não haverá lugar para vencidos.
A vitória e a derrota são conceitos muito subjectivos, assim como as palavras.
Às vezes são meros adjectivos ou figuras de estilo.
Cada golpear de pensamentos infligidos não ferirá os teus objectivos e o sangue sobre a forma de tinta de caneta jamais esgotar-se-á.
Acredita naquilo que conheces
acredita apenas no que podes tocar.
Reconhece o conhecimento
Espera o advento que é murmurado pelo vento
Desafia-te para um duelo com armas de pensamentos. Nele, não haverá lugar para vencidos.
A vitória e a derrota são conceitos muito subjectivos, assim como as palavras.
Às vezes são meros adjectivos ou figuras de estilo.
Cada golpear de pensamentos infligidos não ferirá os teus objectivos e o sangue sobre a forma de tinta de caneta jamais esgotar-se-á.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Abram alas para o rei das sombras. Aquele que dispensa o uso de coroa.
Aquele que não é venerado com a excepção do seu anonimato.
Onde o sol não flagela as suas visões, esse é o seu reino...
Tem vista privilegiada sobre a claridade e ao seu lado estará eternamente a soturnidade.
Rejeita aclamações e vagueia nas tuas perversões.
A vida nas sombras não é difusa assim como o semblante que usa.
Não existem tentações revestidas com películas de paixões que o façam ter ilusões. Deixa isso para os que não são súbditos aos quais jamais pregará em púlpitos.
Não tem pinceladas de morbidez na sua mui nobre tez, apenas uma enorme tela de sensatez.
Debaixo do seu silêncio nunca submisso, rebela-se um suplício erguido num suspiro ansiador de armistício.
e as atrocidades por ele assistidas reinforçam as verdades, essas miragens, apenas presentes em corpos suicidas.
Aí está ele no seu trono não esculpido em ouro, observando-te, tu que és o seu mais precioso tesouro. As tuas acções são a sua riqueza, pois estão erradas e acentuam a tua tristeza.
Aquele que não é venerado com a excepção do seu anonimato.
Onde o sol não flagela as suas visões, esse é o seu reino...
Tem vista privilegiada sobre a claridade e ao seu lado estará eternamente a soturnidade.
Rejeita aclamações e vagueia nas tuas perversões.
A vida nas sombras não é difusa assim como o semblante que usa.
Não existem tentações revestidas com películas de paixões que o façam ter ilusões. Deixa isso para os que não são súbditos aos quais jamais pregará em púlpitos.
Não tem pinceladas de morbidez na sua mui nobre tez, apenas uma enorme tela de sensatez.
Debaixo do seu silêncio nunca submisso, rebela-se um suplício erguido num suspiro ansiador de armistício.
e as atrocidades por ele assistidas reinforçam as verdades, essas miragens, apenas presentes em corpos suicidas.
Aí está ele no seu trono não esculpido em ouro, observando-te, tu que és o seu mais precioso tesouro. As tuas acções são a sua riqueza, pois estão erradas e acentuam a tua tristeza.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Mulheres de armas.
Para alguns estou morto.
Para mim, apenas absorto.
Dizem-me que preciso de me libertar.
Eu digo que preciso de me capturar.
Todos falam e dizem
palavras envoltas em fuligem
Eu apenas quero dizer
"Quero é que te vás fo..."
As nuvens tem milhentas formas
A existência é resultado de todas as somas
Muda-se todos os dias
As peles vazias.
Para mim, apenas absorto.
Dizem-me que preciso de me libertar.
Eu digo que preciso de me capturar.
Todos falam e dizem
palavras envoltas em fuligem
Eu apenas quero dizer
"Quero é que te vás fo..."
As nuvens tem milhentas formas
A existência é resultado de todas as somas
Muda-se todos os dias
As peles vazias.
terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Ouvem-se ecos de um novo reich anunciando-se nas brumas matinais por entre o despertar das consciências inconscientes.
As mentes estão convalescentes. Poucas são aquelas que são dissidentes e que se confessam entre dentes.
Os mais aclamados compositores são aqueles que são meros impostores.
As vontades terroríficas transformam-se em epopeias verídicas.
O novo reich consistirá somente no acordar das mentes. Será um misto de anarquia com regras basilares.
As mentes estão convalescentes. Poucas são aquelas que são dissidentes e que se confessam entre dentes.
Os mais aclamados compositores são aqueles que são meros impostores.
As vontades terroríficas transformam-se em epopeias verídicas.
O novo reich consistirá somente no acordar das mentes. Será um misto de anarquia com regras basilares.
domingo, 23 de maio de 2010
Crónica alcoólica volume 0.33.
Sou criatura de névoas, escuridões e de temperaturas glaciares. Não me dou bem com o calor. Ele torna-me acéfalo e inoperante, totalmente vazio de conteúdo. Estes últimos dias tem hiperbolizado a temperatura. Num fim de semana em que não tive de trabalhar até horas impróprias para consumo, procurava a cura para este inferno na terra. Até parece que Belzebu, Pazuzu, Baphomet, Satánas ou como se chama o individuo abriu as portas do inferno para ele se propagar aos terráqueos quiçá na busca de novos demónios para a sua legião.
A cura para o calor que encontro sempre é a ingestão massiva e em sobredosagem de cerveja. Como se esta sede fosse mesmo infinita! Obviamente, e mesmo tendo uma grande capacidade de resistência ao álcool, os efeitos dessa destruição de stocks cervejeiros deixa marcas. Sim, a porta do condutor do meu carro que o diga! Com uma linha bem definida de um pouco do excesso de cevada que trazia dentro de mim. Experiência surreal, vomitar enquanto se conduz!!!!! Não recomendo!
Para variar e por muito tarde que me deite nas sextas feiras, ao sábado acordo quase sempre à mesma hora dos dias em que tenho que ir trabalhar.
Portanto, a pé desde muito cedo, que se vai fazer??? Tomar uma boa dose de cafeína para aniquilar a ressaca que se insinua cada vez mais e que irá eclodir a qualquer momento. Pronto, estou desperto! Está na hora de convocar as tropas para mais um assalto ás arcas do café sempre abastecidas de munições para os destemidos soldados que lutam para o consumo de toda a produção da Super Bock, esse verdadeiro e genuíno produto nortenho.
Tenho ensaios com a banda de tarde, mas pela primeira vez na minha existência, não estou motivado para tocar. A visão da sala de ensaios fechada e ultra-quente supera neste momento a mais terrível visão dantesca que poderá existir. Acaba por não haver ensaio e ao final da tarde os pensamentos já se formam com uma lentidão invulgar. O antidoto para o calor ja esta a resultar!
Tinha coisas para fazer à noite. Havia o concerto de Mão Morta em Braga e ir ter com uma amiga a Santo Tirso, mas já não consigo fazer nada. A apatia e a inercia parecem ser uns dos ingredientes da cerveja e eu estou sob a sua alçada.
É o aniversario de um dos meus melhores amigos e um dos melhores comandos nesta guerra declarada aos grandes stocks de cerveja. Prontos, vai ser o dia e a noite a beber e a falar de coisas importantes e logo a seguir das mais fúteis.Estranha esta dicotomia. Fecha tudo, já a horas bem avançadas da noite. Mas as tropas continuam com vontade de extremínio. Não há mais sítio para ir a não ser as tão por mim odiadas roulotes.
Acaba por numa dessas roulottes destilar uma conversa muito erudita e construtiva entre os presentes para surpresa de todas as formas de existência preconceituosas que acham que não deveriam partilhar o ar connosco. Discute-se o estado da musica e a dificuldade em dar concertos dentro dos estilos mais extremos. Não que seja tão difícil quanto isso tocar ao vivo, mas sim haver espaços que paguem ás bandas. Para mim, a música é a arte suprema e não busco reconhecimento financeiro por fazer essa mesma arte. O meu pagamento é suficiente em ter pessoas diferentes a ouvir o som que faço. Outras pessoas pensam de maneira diferente e parecem pensar que as bandas que agora enchem estádios e tocam em gigantes digressões mundiais sempre receberam cachets taludos! È preciso levar muito no corpo para se conseguir fazer alguma coisa. É preciso construir o nome e fazer todos os sacrifícios e mais algum para tirar(?) algum partido disso futuramente. Dentro da música alternativa não há cachets, não deveria haver vedetismos, mas esses egos gigantescos que habitam este espaço tão claustrofóbico acabam por passar ao lado de grandes carreiras devido à mentalidade de que tem que receber sempre para tocarem. Quantas bandas promissoras não faleceram devido a isso?
A conversa estende-se por muito tempo e depois apercebo-me que já é dia e a minha cabeça está pesada. Mais um fim de semana em que não fiz nada de útil. Mas pelo menos o calor foi vencido ao fim de muitas horas e muitas cervejas depois.
A cura para o calor que encontro sempre é a ingestão massiva e em sobredosagem de cerveja. Como se esta sede fosse mesmo infinita! Obviamente, e mesmo tendo uma grande capacidade de resistência ao álcool, os efeitos dessa destruição de stocks cervejeiros deixa marcas. Sim, a porta do condutor do meu carro que o diga! Com uma linha bem definida de um pouco do excesso de cevada que trazia dentro de mim. Experiência surreal, vomitar enquanto se conduz!!!!! Não recomendo!
Para variar e por muito tarde que me deite nas sextas feiras, ao sábado acordo quase sempre à mesma hora dos dias em que tenho que ir trabalhar.
Portanto, a pé desde muito cedo, que se vai fazer??? Tomar uma boa dose de cafeína para aniquilar a ressaca que se insinua cada vez mais e que irá eclodir a qualquer momento. Pronto, estou desperto! Está na hora de convocar as tropas para mais um assalto ás arcas do café sempre abastecidas de munições para os destemidos soldados que lutam para o consumo de toda a produção da Super Bock, esse verdadeiro e genuíno produto nortenho.
Tenho ensaios com a banda de tarde, mas pela primeira vez na minha existência, não estou motivado para tocar. A visão da sala de ensaios fechada e ultra-quente supera neste momento a mais terrível visão dantesca que poderá existir. Acaba por não haver ensaio e ao final da tarde os pensamentos já se formam com uma lentidão invulgar. O antidoto para o calor ja esta a resultar!
Tinha coisas para fazer à noite. Havia o concerto de Mão Morta em Braga e ir ter com uma amiga a Santo Tirso, mas já não consigo fazer nada. A apatia e a inercia parecem ser uns dos ingredientes da cerveja e eu estou sob a sua alçada.
É o aniversario de um dos meus melhores amigos e um dos melhores comandos nesta guerra declarada aos grandes stocks de cerveja. Prontos, vai ser o dia e a noite a beber e a falar de coisas importantes e logo a seguir das mais fúteis.Estranha esta dicotomia. Fecha tudo, já a horas bem avançadas da noite. Mas as tropas continuam com vontade de extremínio. Não há mais sítio para ir a não ser as tão por mim odiadas roulotes.
Acaba por numa dessas roulottes destilar uma conversa muito erudita e construtiva entre os presentes para surpresa de todas as formas de existência preconceituosas que acham que não deveriam partilhar o ar connosco. Discute-se o estado da musica e a dificuldade em dar concertos dentro dos estilos mais extremos. Não que seja tão difícil quanto isso tocar ao vivo, mas sim haver espaços que paguem ás bandas. Para mim, a música é a arte suprema e não busco reconhecimento financeiro por fazer essa mesma arte. O meu pagamento é suficiente em ter pessoas diferentes a ouvir o som que faço. Outras pessoas pensam de maneira diferente e parecem pensar que as bandas que agora enchem estádios e tocam em gigantes digressões mundiais sempre receberam cachets taludos! È preciso levar muito no corpo para se conseguir fazer alguma coisa. É preciso construir o nome e fazer todos os sacrifícios e mais algum para tirar(?) algum partido disso futuramente. Dentro da música alternativa não há cachets, não deveria haver vedetismos, mas esses egos gigantescos que habitam este espaço tão claustrofóbico acabam por passar ao lado de grandes carreiras devido à mentalidade de que tem que receber sempre para tocarem. Quantas bandas promissoras não faleceram devido a isso?
A conversa estende-se por muito tempo e depois apercebo-me que já é dia e a minha cabeça está pesada. Mais um fim de semana em que não fiz nada de útil. Mas pelo menos o calor foi vencido ao fim de muitas horas e muitas cervejas depois.
Uma boa musica para desentorpecer o pescoço com uma letra como só Nick Holmes sabe escrever.
"Slow the art of fear
Writhe against the fading
In these sheltered years
I escape from this cruel world
Chose to domineer
Thrive against all failing
Are these wretched tears
Just remains of my ruined worth...
You'll never save me again....
Reanimate me again...
Into the grave
With all the symptoms you create
Into the fray
With all the sickness you'll remain"
sábado, 22 de maio de 2010
Morro todos os dias e nasço todas as noites.
Subo acompanhando o passo da Lua.
Chego e a vastidão de céus anteriormente privados de existência conhecida, dá-me as boas vindas.
Aventurado mundos em que a mediocridade foi exterminada num holocausto filosófico.
Floresce em planícies inférteis uma vontade de vociferar a buracos negros que sugam para o seu interior o interior da superficialidade. A beleza física tem a profundidade de um corte. Fina camada removível com facilidade.
Não existem conceitos. Não há pragmatismos e empirismos. Não há nada. Apenas uma vastidão negra... E há beleza indiscutível nas trevas e na morte. No nascer e renascer.
Há beleza onde tu não a vês...
Subo acompanhando o passo da Lua.
Chego e a vastidão de céus anteriormente privados de existência conhecida, dá-me as boas vindas.
Aventurado mundos em que a mediocridade foi exterminada num holocausto filosófico.
Floresce em planícies inférteis uma vontade de vociferar a buracos negros que sugam para o seu interior o interior da superficialidade. A beleza física tem a profundidade de um corte. Fina camada removível com facilidade.
Não existem conceitos. Não há pragmatismos e empirismos. Não há nada. Apenas uma vastidão negra... E há beleza indiscutível nas trevas e na morte. No nascer e renascer.
Há beleza onde tu não a vês...
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Olho de relance para a vida com o mesmo timbre com que olho um desconhecido. Aquele misto de curiosidade e de repugnância.
Não fixo nela o meu olhar por muito tempo. Não a reconheço. Não conjuro sobre quem é e como será.
Estou sempre absorto em viagens trans-siderais para dar importância a representações mundanas.
Característica em comum com as demais mulheres, a vida olha-me intrigada. Questiona-se sobre o olhar vagueador que se fixa num ponto nunca fixo.
Sou espécie de renegado. Talvez mais de relegado.
Abandonado pelo sentido. Escritor nunca plagiado ou parafraseado e desertor daquele outrora elogiado.
Para a vida e demais mulheres:
"Levem-me como eu sou ou matem-me outra vez, pois eu não irei mudar. NUNCA!!!!!!!!" Marquês de Sade.
Não fixo nela o meu olhar por muito tempo. Não a reconheço. Não conjuro sobre quem é e como será.
Estou sempre absorto em viagens trans-siderais para dar importância a representações mundanas.
Característica em comum com as demais mulheres, a vida olha-me intrigada. Questiona-se sobre o olhar vagueador que se fixa num ponto nunca fixo.
Sou espécie de renegado. Talvez mais de relegado.
Abandonado pelo sentido. Escritor nunca plagiado ou parafraseado e desertor daquele outrora elogiado.
Para a vida e demais mulheres:
"Levem-me como eu sou ou matem-me outra vez, pois eu não irei mudar. NUNCA!!!!!!!!" Marquês de Sade.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O verão ameaça invadir sem qualquer piedade estas terras áridas e veneradoras do frio e do cinzento.
Alguém promete transformar-me em amante do verão...
Jamais ousarei condenar utopias, embora esta pareça mesmo ser a utopia suprema.
Lanço o repto a todos os deuses existentes (?) que me queiram converter como o mais fanático adepto do vosso catecismo (Engraçado, lembrei-me agora que catecismo rima com cataclismo):
Transformai o Atlântico, esse mar salgado devido a tantas lágrimas a ele lançado, num oceano de SuperBock. Aí sim; acreditarei em poderes supremos e serei mártir em novas cruzadas religiosas.
Isto se não morrer afogado e extremamente feliz na vossa criação...
terça-feira, 18 de maio de 2010
Destilo ódio disfarçado de suor. Ódio a ninguém, muito menos a mim.
Estou com febre alta. Quase tenho alucinações.
A realidade chega até mim apenas em fragmentos. Não é continua. As imagens param repetidas vezes e o que se perde nos intervalos talvez seja o significado de tudo o que é desconhecido e temido.
As imagens não contém em si visões. Elas ocorrem apenas com os olhos fechados.
Na ausência do crer e querer, tudo se batalha ao redor do indolor e eu continuo a destilar um ódio vazio.
Odiar? Pois, só se odeia algo superior e não existe nada e ninguém superior a mim.
Então qual a razão deste ambiguo destilar?
A razão não existe tanto neste caso como em qualquer outro. Quem a julga possuir ingénuo é.
A lógica não existe. Deixou a existência para a incompreensão, esse derivado sintáctico da paixão.
Estou com febre alta. Quase tenho alucinações.
A realidade chega até mim apenas em fragmentos. Não é continua. As imagens param repetidas vezes e o que se perde nos intervalos talvez seja o significado de tudo o que é desconhecido e temido.
As imagens não contém em si visões. Elas ocorrem apenas com os olhos fechados.
Na ausência do crer e querer, tudo se batalha ao redor do indolor e eu continuo a destilar um ódio vazio.
Odiar? Pois, só se odeia algo superior e não existe nada e ninguém superior a mim.
Então qual a razão deste ambiguo destilar?
A razão não existe tanto neste caso como em qualquer outro. Quem a julga possuir ingénuo é.
A lógica não existe. Deixou a existência para a incompreensão, esse derivado sintáctico da paixão.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
RIP Ronnie James Dio.
Agora sim, este cantinho ameaça tornar-se uma verdadeira página de necrologia após mais uma noticia de um falecimento no meio da música.
Ronnie James Dio, foi um vocalista bastante influente na cena hard rock/Heavy metal durante várias décadas. Estreou-se com o super projecto Rainbow, de Ritchie Blackmore, mítico guitarrista de Deep Purple. Mais tarde, foi o escolhido para substituir o avô do heavy metal, Ozzy Osbourne, em Black Sabbath. Para a posteridade ficará conhecido como o primeiro músico a usar em palco o "devil sign" ou "Horns up", saudação característica do meio metaleiro. \m/
Continuará sempre a rockar num meio que esquece tão facilmente o quanto deve a este e outros senhores da velha guarda da música.
Ronnie James Dio, foi um vocalista bastante influente na cena hard rock/Heavy metal durante várias décadas. Estreou-se com o super projecto Rainbow, de Ritchie Blackmore, mítico guitarrista de Deep Purple. Mais tarde, foi o escolhido para substituir o avô do heavy metal, Ozzy Osbourne, em Black Sabbath. Para a posteridade ficará conhecido como o primeiro músico a usar em palco o "devil sign" ou "Horns up", saudação característica do meio metaleiro. \m/
Continuará sempre a rockar num meio que esquece tão facilmente o quanto deve a este e outros senhores da velha guarda da música.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Moras no quarto andar do prédio das recordações. Da tua janela, tens uma vista privilegiada sobre o cemitério dos pensamentos. A cor luzidia e marmórea das suas sepulturas é uma contradição do que jaz sob elas.
Todos os dias assistes a novos funerais.
Assistes a tudo com um misto de serenidade e tristeza batalhando entre si sobre o domínio da expressão do teu rosto.
Conheces cada um dos cadáveres que são depositados na sua morada póstuma. Com eles comungaste da existência.
Absorves o silêncio produzido pelas fábricas que moram mesmo ao lado do cemitério. Perturbam com um ligeiro ruído maquinal a paz do vago ambiente que está lá fora.
Sabe-te bem este silêncio! É sinal de que lá fora existe vida. e que tudo é manufacturado por mãos humanas. Tudo, mesmo os pensamentos que descansam em paz e que consegues observar da tua janela.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
...
Estou frio...
Com temperatura glaciar
Repleto de vazio
Sem mais nada para dar
Estou impaciente...
Semblante carregado
A discórdia em mim tem a sua semente
Que florirá juntamente com o que está mais errado
Estou triste...
Por todas as razões e nenhuma
Tenho o meu punho em riste
Ameaçando a alegria breve que se esfuma
Estou mortal...
Pregado a uma cruz
Consumido por uma chama intemporal
Sempre despida de luz
Estou extravagante...
Por vezes avarento
Por mares inexistentes, navegante
Dobrando vezes sem conta cabos de tormento
Estou necrófago...
Alimento-me da ignorância
Poesias propago
Algumas sem elegância
Estou cercado...
Por adversidades e outros hostis
Entre lamento entornado
E demais estados de espírito vis
Estou misantropo...
Carregado de histerismo
Falso filantropo
De nova corrente de hedonismo
Estou...
Não vou
Tudo ficou
E nada acabou...
Com temperatura glaciar
Repleto de vazio
Sem mais nada para dar
Estou impaciente...
Semblante carregado
A discórdia em mim tem a sua semente
Que florirá juntamente com o que está mais errado
Estou triste...
Por todas as razões e nenhuma
Tenho o meu punho em riste
Ameaçando a alegria breve que se esfuma
Estou mortal...
Pregado a uma cruz
Consumido por uma chama intemporal
Sempre despida de luz
Estou extravagante...
Por vezes avarento
Por mares inexistentes, navegante
Dobrando vezes sem conta cabos de tormento
Estou necrófago...
Alimento-me da ignorância
Poesias propago
Algumas sem elegância
Estou cercado...
Por adversidades e outros hostis
Entre lamento entornado
E demais estados de espírito vis
Estou misantropo...
Carregado de histerismo
Falso filantropo
De nova corrente de hedonismo
Estou...
Não vou
Tudo ficou
E nada acabou...
terça-feira, 11 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Não são ventos de mudança que sopram, mas sim tornados furiosos que se anunciam no horizonte.
Está na hora de mudar muita coisa. Demolição e remodelação são sinónimos.Nada ficará impune de tamanha revolução. Arrancarei as correntes que tentam prender-me em subjugação perfeita.
Nasceu uma nova era. A era de ser eu próprio.
A erradicação de estigmas que insistem em cravar-se na pele.
Chegou o momento de deixar apodrecer o que já infesta com o seu cheiro nauseabundo, mas que sempre neguei que estivesse moribundo.
Chegou o momento de trilhar o meu caminho sem olhar para trás. Sem despedidas ou arrependimentos que são derivados sintácticos de saudades.
O caminho é agreste e sinuoso com muitos cadafalsos camuflados com folhas que caem das árvores durante todo o ano. Esperam-me mentes individualistas que mil imagens não conseguem capturar uma sua palavra sábia.
Esperam-me ninfas e musas ardentes pelos meus textos em sua homenagem.
Esperas-me tu e os teus braços solitários.
Espera-me eu próprio...
Está na hora de mudar muita coisa. Demolição e remodelação são sinónimos.Nada ficará impune de tamanha revolução. Arrancarei as correntes que tentam prender-me em subjugação perfeita.
Nasceu uma nova era. A era de ser eu próprio.
A erradicação de estigmas que insistem em cravar-se na pele.
Chegou o momento de deixar apodrecer o que já infesta com o seu cheiro nauseabundo, mas que sempre neguei que estivesse moribundo.
Chegou o momento de trilhar o meu caminho sem olhar para trás. Sem despedidas ou arrependimentos que são derivados sintácticos de saudades.
O caminho é agreste e sinuoso com muitos cadafalsos camuflados com folhas que caem das árvores durante todo o ano. Esperam-me mentes individualistas que mil imagens não conseguem capturar uma sua palavra sábia.
Esperam-me ninfas e musas ardentes pelos meus textos em sua homenagem.
Esperas-me tu e os teus braços solitários.
Espera-me eu próprio...
domingo, 9 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
O velho navio, a maré levou para longe da vista. Com ele, sentimentos agora longínquos.
A cada bater das ondas um destroço é trazido de embarcações que carregavam sonhos. Eles naufragaram e dançam agora com sereias. Em cada sonho que morre, uma parte de nós é sepultada.
As sepulturas multiplicam-se em mar e terra. Não identificadas e os anjos da desolação vagueiam em sua guarda, preservando a dignidade da morte do que outrora coloriu com cores mais vivas que um arco-íris, sorrisos de pobres almas ingénuas.
Lá onde as velas se pagam e sopram murmúrios, carrega-se um luto pelo que se ganha e nunca pelo que se perdeu e as palavras, em cujas embarcações andam á deriva, desejam afogar-se no mar negro da inutilidade. Elas perdem todo o seu valor com o seu significado desaparecendo na neblina marítima. Não existe Farol guiar palavras e sonhos que se perderam. Tornar-se-ão espíritos que nos assolarão nas noites mal dormidas. lembrando.nos do que já fomos e jamais voltaremos a ser.
A cada bater das ondas um destroço é trazido de embarcações que carregavam sonhos. Eles naufragaram e dançam agora com sereias. Em cada sonho que morre, uma parte de nós é sepultada.
As sepulturas multiplicam-se em mar e terra. Não identificadas e os anjos da desolação vagueiam em sua guarda, preservando a dignidade da morte do que outrora coloriu com cores mais vivas que um arco-íris, sorrisos de pobres almas ingénuas.
Lá onde as velas se pagam e sopram murmúrios, carrega-se um luto pelo que se ganha e nunca pelo que se perdeu e as palavras, em cujas embarcações andam á deriva, desejam afogar-se no mar negro da inutilidade. Elas perdem todo o seu valor com o seu significado desaparecendo na neblina marítima. Não existe Farol guiar palavras e sonhos que se perderam. Tornar-se-ão espíritos que nos assolarão nas noites mal dormidas. lembrando.nos do que já fomos e jamais voltaremos a ser.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Meio termo e copo meio cheio ou meio vazio, são expressões que não fazem parte do meu conhecimento. Manifesto e assino por baixo a minha ignorância.
Tudo é levado ao extremo, mesmo sendo esse extremo o nada.
Bebo demais...
Fumo demais...
penso demais...
Durmo demais...
Sonho demais...
Falo demais...
Estou calado demais...
Tudo é hiperbolizado de uma maneira tão natural, não carecendo de figuras de estilo ou outros artifícios para embelezar ou denegrir cenários que eu próprio pinto.
Paisagens naturais que se assemelham a surreais.
Nada é forjado ou forçado, sou artista sem arte, mas essa arte que não existe tem o nome de naturalismo, ou neste caso naturalidade.
deixem-me pintar quadros tão negros e tão claros ao mesmo tempo. Eu sou assim, condenem-me se ser genuíno é crime.
Tudo é levado ao extremo, mesmo sendo esse extremo o nada.
Bebo demais...
Fumo demais...
penso demais...
Durmo demais...
Sonho demais...
Falo demais...
Estou calado demais...
Tudo é hiperbolizado de uma maneira tão natural, não carecendo de figuras de estilo ou outros artifícios para embelezar ou denegrir cenários que eu próprio pinto.
Paisagens naturais que se assemelham a surreais.
Nada é forjado ou forçado, sou artista sem arte, mas essa arte que não existe tem o nome de naturalismo, ou neste caso naturalidade.
deixem-me pintar quadros tão negros e tão claros ao mesmo tempo. Eu sou assim, condenem-me se ser genuíno é crime.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Tu não conheces a direcção do vento e não consegues ouvir a sua triste melodia. Ele sopra de e para qualquer lugar. Varre nos seus sopros gélidos as memórias que cairam envelhecidas das árvores do passado.
Atira-as para longe das feridas crónicas que são demasiado fortes para cicatrizarem. Delas flui um pus corrosivo que contamina as correntes dos rios. Estes desaguam em mares esplêndidos e tentadores para neles se mergulhar de cabeça nas águas cristalinas de arrependimentos.
O vento corre livre, os teus pensamentos invejam-no. Um dia serão como ele. E a sua triste melodia que apenas eu oiço seja substituída por vozes sopranas e supremas que entoam árias de harmonia, essa palavra levada pela maresia.
Em suaves goles, bebes do cálice do desejo, o elixir da vida. Substancia dopante que adormece os receios e a torna mais suportável.
Enquanto não entranhas em ti a direcção do vento, repastas-te em sonolências de pensamentos de que tudo está bem. que afinal o universo é um só e que as estrelas que te cumprimentam na noite são personificações tuas.
Pobre tolo....
Atira-as para longe das feridas crónicas que são demasiado fortes para cicatrizarem. Delas flui um pus corrosivo que contamina as correntes dos rios. Estes desaguam em mares esplêndidos e tentadores para neles se mergulhar de cabeça nas águas cristalinas de arrependimentos.
O vento corre livre, os teus pensamentos invejam-no. Um dia serão como ele. E a sua triste melodia que apenas eu oiço seja substituída por vozes sopranas e supremas que entoam árias de harmonia, essa palavra levada pela maresia.
Em suaves goles, bebes do cálice do desejo, o elixir da vida. Substancia dopante que adormece os receios e a torna mais suportável.
Enquanto não entranhas em ti a direcção do vento, repastas-te em sonolências de pensamentos de que tudo está bem. que afinal o universo é um só e que as estrelas que te cumprimentam na noite são personificações tuas.
Pobre tolo....
segunda-feira, 3 de maio de 2010
O ódio é um sentimento muito menosprezado.
Porque se odeia? Porque não se ama.
O ódio é uma máscara e um refúgio para não se reconhecer o que salta à vista e quer explodir. Odeia-se apenas o que é superior, não se admite é isso.
Enquanto o ódio continuar a fluir cada vez mais abundantemente, por sua vez, o odiado continuará a sua ascensão meteórica na superioridade.
Portanto odeiem com todas as vossas forças. Elas jorram e apenas fortalecem os que de vós se riem.
Violência é o recurso dos fracos, mas essa conclusão é pedir demais de vós medíocres.
Continuem a odiar-nos, isso só nos fará mais fortes. Precisamente o efeito contrário do que vós pretendeis...
Dedico este texto aos pseudo-adeptos do FC Porto. Pena a cidade mais bonita do mundo ser palmilhada por existências tão desprezíveis.
Porque se odeia? Porque não se ama.
O ódio é uma máscara e um refúgio para não se reconhecer o que salta à vista e quer explodir. Odeia-se apenas o que é superior, não se admite é isso.
Enquanto o ódio continuar a fluir cada vez mais abundantemente, por sua vez, o odiado continuará a sua ascensão meteórica na superioridade.
Portanto odeiem com todas as vossas forças. Elas jorram e apenas fortalecem os que de vós se riem.
Violência é o recurso dos fracos, mas essa conclusão é pedir demais de vós medíocres.
Continuem a odiar-nos, isso só nos fará mais fortes. Precisamente o efeito contrário do que vós pretendeis...
Dedico este texto aos pseudo-adeptos do FC Porto. Pena a cidade mais bonita do mundo ser palmilhada por existências tão desprezíveis.
Subscrever:
Mensagens (Atom)