sábado, 22 de maio de 2010

Morro todos os dias e nasço todas as noites.
Subo acompanhando o passo da Lua.
Chego e a vastidão de céus anteriormente privados de existência conhecida, dá-me as boas vindas.
Aventurado mundos em que a mediocridade foi exterminada num holocausto filosófico.
Floresce em planícies inférteis uma vontade de vociferar a buracos negros que sugam para o seu interior o interior da superficialidade. A beleza física tem a profundidade de um corte. Fina camada removível com facilidade.
Não existem conceitos. Não há pragmatismos e empirismos. Não há nada. Apenas uma vastidão negra... E há beleza indiscutível nas trevas e na morte. No nascer e renascer.
Há beleza onde tu não a vês...

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