quinta-feira, 20 de maio de 2010

Olho de relance para a vida com o mesmo timbre com que olho um desconhecido. Aquele misto de curiosidade e de repugnância.
Não fixo nela o meu olhar por muito tempo. Não a reconheço. Não conjuro sobre quem é e como será.
Estou sempre absorto em viagens trans-siderais para dar importância a representações mundanas.
Característica em comum com as demais mulheres, a vida olha-me intrigada. Questiona-se sobre o olhar vagueador que se fixa num ponto nunca fixo.
Sou espécie de renegado. Talvez mais de relegado.
Abandonado pelo sentido. Escritor nunca plagiado ou parafraseado e desertor daquele outrora elogiado.

Para a vida e demais mulheres:
"Levem-me como eu sou ou matem-me outra vez, pois eu não irei mudar. NUNCA!!!!!!!!" Marquês de Sade.

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