sábado, 17 de outubro de 2009

Isto não é um poema, é uma epopeia.

Dobram os sinos
Por todos os irados
Pelos perdidos destinos
Pelos sonhos finados

Cada badalada
Significa vida
Perde-se uma amada
Encontra-se a alma fugida

Rezam os crentes
Desejando felicidades
São intermitentes
As falsas verdades

Os sinos dobram
Anunciando o fim
Refuto os que choram
Algures por mim

Onde outros veem morte
Eu encontro vida
Outro tipo de sorte
Aguarda em cada dormida

Os sinos anunciam o quê?
A morte do amor?
O eterno porquê
ou a infindável dor?

Os amores nascem e morrem
Indiferentes às lágrimas
Distintas elas correm
Por alegrias e lástimas

Os sinos dobram pelos que amam
Bem aventurados sejam
Os que não desarmam
Na busca de quem desejam.

1 comentário:

Carina disse...

Epopeia é cada dia a dia e a manutenção dos amores que por vezes querem fugir.
Nem digo que é mais um belo poema porque são todos.