Tentativas sempre infrutiferas de mover montanhas e de inverter as correntes dos rios.
Chamo a mim as mais utópicas e invencíveis batalhas.
Desejo destronar quem não tem trono.
Sou um vigilante, um terrorista, um suicida, o que me quiserem chamar.
Não declaro guerra a nada nem a ninguém.
Movo-me nas vossas sombras e nunca sou visto.
Sou movido por uma colossal ambição nunca antes testemunhada.
Não sei o que pretendo conquistar. Ou melhor, sei...
Não são paises, pessoas ou credos que desejo subjugar. Desejo subjugar a mim.
Ter o domínio sobre mim próprio.
Instaurar uma ditadura, com penas capitais se eu não respeitar as minhas leis supremas.
Quero discursar para plateias repletas de ninguém sobre novas invasões a territórios inimigos.
Dizimar o que incorrecto se encontra e fazer campos de concentração para sentimentos adversos.
Permanecer forte e intransponível para repelir qualquer tentativa de invasão de aliados maléficos que desejem usurpar o que conquistei e a libertação de todos os sentimentos indesejados que amontoarei em reclusão e em condições degradantes.
Proclamar o meu dominio sobre mim e apenas ser eu próprio...
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