Espalhadas estão as marcas de dor
Infligidas por antigos crimes de amor
Poesias dispersas e murmuradas
Nelas as emoções não censuradas
Valem o que significam para cada um
Uns veem todo o valor outros nenhum
Poesia é subjectiva
Ou apenas adjectiva
Em palavras nunca forjadas
Encontro todas as minas amadas
Boémias e degradações
São algumas das minhas paixões.
Fingir sentimentos
Ou demais intentos
Fica para quem lê
E para quem me vê.
Um dia tudo terá destino
Tudo agora em desalinho
Encontrará o seu de direito
As qualidades são um defeito
Tenho palavras para quem me rodeia
Inclusivé para quem me odeia
Inesgotável turbilhão
capaz de destruir um coração
Adoro o mundo ou não
Dedico-lhe um aceno de mão
Agora não de despedida
Apenas de raiva incontida.
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