Obrigado por me ensinares a odiar
Com a mesma entrega e devoção
Que dispenderia em amar
Ténue será a fronteira no meu coração
Amo odiar-te
Faz-me sentir vivo
O meu rosto escarlate
Por sentimento tão ambiguo
Desconhecia em mim tal capacidade
Surpreendo-me todos os dias
Olho para a minha maldade
Transformada em palavras luzídias.
Será efémero como o amor?
Este ódio hipocondriaco
Despido de qualquer dor
Como um ser demoniaco
Existem rituais?
Manuais de instruções?
Poemas ancestrais
De como subverter paixões?
Intenso este não gostar
Propaga-se pelo ceu negro
Em mim irá pernoitar
E não farei dele segredo...
6 comentários:
o ódio não será a melhor forma de se esquecer o que antes se amou mas resulta. Os fins justificam os meios.
Lindo! eu percebo o que sentes... bjs :)
“Será efémero como o amor?”
O ódio resulta da magoa, da decepção. Termina quando se perdoa…
“Será efémero como o amor?”
O ódio resulta da magoa, da decepção. Termina quando se perdoa…
“Será efémero como o amor?”
O ódio resulta da magoa, da decepção. Termina quando se perdoa…
“Será efémero como o amor?”
O ódio resulta da magoa, da decepção. Termina quando se perdoa…
Enviar um comentário