"Sê minha lusitânia
Para todo o sempre
Eu me orgulho
De a ti pertencer
Nas sete quinas
Moram os sete anjos
Que de terra
À Pátria conduziram
Do teu fogo eu me alimento
Com os teus cinco escudos eu me defendo
Do teu sangue eu bebo
No meu fundo horror eu te percebo
Que de orgulho lusitano nos cobriram
E com lâminas de sangue degolaram inimigos
O teu recorte banhado pelo mar
Acolhe o povo que tanto lutou
Gladius, Scutum, imperium, sanguine carens
Manus, Cereus, ignis, solum pingue."
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Tens fragmentos de moralidade
Escondidos no rosto
Pequenos vestígios da imortalidade
De um ser nunca deposto.
Soam tão diferentes as vozes
Parecem saídas de uma nova Babilónia
Algumas vociferam palavras atrozes
Outras murmuram de forma errónea
É uma cruzada pela idoneidade
São factos nunca provados
Brandindo espadas pela verdade
Entre todos os súplicios aglomerados
A soma de todas as parcelas
Do que não consideram em ti puro
Para eles são celas
Para ti, resultado de um mundo duro.
Passeia com as tuas convicções
Pelas escarniosas avenidas
deserda todas as desilusões
De todas as tuas vidas
Todos os lamentos
E mais algum
Visíveis nos fragmentos
Fazem de ti não só mais um.
Escondidos no rosto
Pequenos vestígios da imortalidade
De um ser nunca deposto.
Soam tão diferentes as vozes
Parecem saídas de uma nova Babilónia
Algumas vociferam palavras atrozes
Outras murmuram de forma errónea
É uma cruzada pela idoneidade
São factos nunca provados
Brandindo espadas pela verdade
Entre todos os súplicios aglomerados
A soma de todas as parcelas
Do que não consideram em ti puro
Para eles são celas
Para ti, resultado de um mundo duro.
Passeia com as tuas convicções
Pelas escarniosas avenidas
deserda todas as desilusões
De todas as tuas vidas
Todos os lamentos
E mais algum
Visíveis nos fragmentos
Fazem de ti não só mais um.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
As tempestades acarretam sempre consequências. Calamidades que tudo destruíram à sua passagem, criam novas oportunidades de corrigir as construções agora devolutas. pedara por pedra, tijolo por tijolo tudo é reconstruido sob novas formas e roupagens.
Ideias mais fortes, matéria prima de maior qualidade e tudo é erguido com enorme imponência.
Aí estão os seres superiores, não eleitos por ninguém, elevados pelos seus pensamentos. arautos e impositores de imposições nenhumas.
Não há arrogância nos seus olhares. Existe, porém, um pesar, única ténue visualização do que poderá ser classificado como sentimentos. pesar, este, pela limitação racial e corporal a que estão sujeitos. São espíritos almejantes por liberdades flamejantes que purificarão tudo nas suas chamas altas e poderosas.
O grupo de elite é tudo menos elitista e na sua simplicidade atinge a sua superioridade
Não visam ser aclamados pelos inferiores. Tamanha ofensa destronaria o que está visível apenas nos seus sonhos. Contentam-se apenas com a certeza.
Superiores em quê? Na capacidade de sonhar. A mediocridade humana conduz a um novo extermínio auto-infligido. As premonições de um novo ser perfeito ecoam agora mais veementes...
domingo, 25 de abril de 2010
Uma versão actualizada do "Onde está o Wally?"
Eu estou algures por aqui. Desafio a encontrarem-me.
"Onde está o Nuno?" Ou a melhor maneira de comemorar os meus 29 invernos\infernos.
"Onde está o Nuno?" Ou a melhor maneira de comemorar os meus 29 invernos\infernos.
Espero que encontres o teu caminho,
Nómada e misantropo espírito do que não acredito
Ele não virá escrito em nenhum pergaminho
Ou por navegadores será descrito.
Talvez conduza-te a um palco centenário
Com assistência nula
Onde estarás livre de todo e qualquer corsário
Que o pensamento anula.
Voa no teu batel
Navega nas tuas asas
Tens o dedo sem anel
E não tens medo das vagas
Tens sangue nos lábios
De morderes o desconhecimento
Com golpes sábios
Na busca do desentorpecimento.
Deixa-o escorrer
Formar um vermelho lago
Está na hora de percorrer
O teu caminho por ora ainda vago
Nómada e misantropo espírito do que não acredito
Ele não virá escrito em nenhum pergaminho
Ou por navegadores será descrito.
Talvez conduza-te a um palco centenário
Com assistência nula
Onde estarás livre de todo e qualquer corsário
Que o pensamento anula.
Voa no teu batel
Navega nas tuas asas
Tens o dedo sem anel
E não tens medo das vagas
Tens sangue nos lábios
De morderes o desconhecimento
Com golpes sábios
Na busca do desentorpecimento.
Deixa-o escorrer
Formar um vermelho lago
Está na hora de percorrer
O teu caminho por ora ainda vago
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Duvidas...
Serei eu a sombra que vejo no chão?
Serei eu a soma dos desejos que tenho na mão?
Serei eu um qualquer sonho desfeito?
Será meu o grito que se forma no meu peito?
Serei eu este silêncio ensurdecedor?
Serei eu que nunca estou no local desejado?
Serei eu o segredo que nunca será revelado?
Será meu o céu inteiro para nele poder voar?
Serás tu o local onde desejo aterrar?
Serão estas as palavras que eu quero dizer?
Serão estas as miragens que eu quero ver?
Será que vale a pena continuar a questionar?
Será que existem respostas para dar?
Será que eu sou apenas este impostor?
Será que sou uma ainda por desabrochar flor?
Serão válidas todas as promessas?
Serão eternas todas as vontades desconexas?
De que valem todas as soluções????????
Serei eu a soma dos desejos que tenho na mão?
Serei eu um qualquer sonho desfeito?
Será meu o grito que se forma no meu peito?
Serei eu este silêncio ensurdecedor?
Serei eu que nunca estou no local desejado?
Serei eu o segredo que nunca será revelado?
Será meu o céu inteiro para nele poder voar?
Serás tu o local onde desejo aterrar?
Serão estas as palavras que eu quero dizer?
Serão estas as miragens que eu quero ver?
Será que vale a pena continuar a questionar?
Será que existem respostas para dar?
Será que eu sou apenas este impostor?
Será que sou uma ainda por desabrochar flor?
Serão válidas todas as promessas?
Serão eternas todas as vontades desconexas?
De que valem todas as soluções????????
terça-feira, 20 de abril de 2010
Sou o criador.
Não o criador supremo que religiões apregoam como habitando palácios celestes e responsável pela criação de mundos.
Eu sou apenas criador de palavras. dou-lhes vida e lanço-as ao mundo selvagem onde elas tentam sobreviver. Muitas são chacinadas aos primeiros passos e eu fico coberto pelo seu sangue redentor.
Tantas foram as que criei em honra de quem me desonra...
As palavras voltaram a mim mutiladas e profanadas na sua plenitude salutar e militar. Oiço todas as suas mágoas e curo as feridas não-superficiais. Aquelas mazelas psíquicas para as quais não há antídoto. Essas que envenenam as palavras que eu com tanto amor crio e amamento com significados vastos, mais vastos que as florestas onde dançam as folhas das árvores genealógicas de poemas que saíram de úteros literários.
Um dia, ou numa noite tempestuosa, criarei a mais perfeita das palavras. Aquela a que todas as frase ajoelhar-se-ão a implorar para serem possuídas. Será a palavra mais sonante e inconstante. tragédia grega ou estupefacção dantesca.
Uma simples palavra que eu ousarei escrever e que ecoará nos confins do espaço. Talvez uma mera metamorfose de alguma outra que já tenha dito ou escrito.
Com ou sem destinatário, não interessa...
Ela copulará frenéticamente com significados perdidos e novos adjectivos temidos.
Essa minha criação mefistofélica será a pequena disseminação do que gostaria de receber eu próprio, mas jamais alguém criará uma palavra para me oferecer.
Não há problema, eu criarei por todas as espécies humanas, mas nunca as ofertarei a mim próprio. Sou indigno delas.
Elas a mim não voltarão, qual boomerang literário...
tenho palavras a esbordar dentro de mim. Não existe recipiente capaz de as conter.
Talvez construa caravelas com elas que partirão rumo a novos mundos que existem apenas na mente de alguém demente.
Irão vaguear por mares de silêncios furiosos e talvez se afundem por lá. Não haverá vitimas a lamentar porque só existem vitimas em naufrágios se houver quem as queira reclamar.
Não o criador supremo que religiões apregoam como habitando palácios celestes e responsável pela criação de mundos.
Eu sou apenas criador de palavras. dou-lhes vida e lanço-as ao mundo selvagem onde elas tentam sobreviver. Muitas são chacinadas aos primeiros passos e eu fico coberto pelo seu sangue redentor.
Tantas foram as que criei em honra de quem me desonra...
As palavras voltaram a mim mutiladas e profanadas na sua plenitude salutar e militar. Oiço todas as suas mágoas e curo as feridas não-superficiais. Aquelas mazelas psíquicas para as quais não há antídoto. Essas que envenenam as palavras que eu com tanto amor crio e amamento com significados vastos, mais vastos que as florestas onde dançam as folhas das árvores genealógicas de poemas que saíram de úteros literários.
Um dia, ou numa noite tempestuosa, criarei a mais perfeita das palavras. Aquela a que todas as frase ajoelhar-se-ão a implorar para serem possuídas. Será a palavra mais sonante e inconstante. tragédia grega ou estupefacção dantesca.
Uma simples palavra que eu ousarei escrever e que ecoará nos confins do espaço. Talvez uma mera metamorfose de alguma outra que já tenha dito ou escrito.
Com ou sem destinatário, não interessa...
Ela copulará frenéticamente com significados perdidos e novos adjectivos temidos.
Essa minha criação mefistofélica será a pequena disseminação do que gostaria de receber eu próprio, mas jamais alguém criará uma palavra para me oferecer.
Não há problema, eu criarei por todas as espécies humanas, mas nunca as ofertarei a mim próprio. Sou indigno delas.
Elas a mim não voltarão, qual boomerang literário...
tenho palavras a esbordar dentro de mim. Não existe recipiente capaz de as conter.
Talvez construa caravelas com elas que partirão rumo a novos mundos que existem apenas na mente de alguém demente.
Irão vaguear por mares de silêncios furiosos e talvez se afundem por lá. Não haverá vitimas a lamentar porque só existem vitimas em naufrágios se houver quem as queira reclamar.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
São escritos em cada mulher
Prefácios de eterna beleza
Capaz de o mais sábio enlouquecer
E de dar nome a nova reza.
Corpos com curvas tortuosas
Erguidos imponentemente
Alguns em formas pouco amistosas
Mas todos incendeiam a mente.
Têm em si desejos sepultados
Não seus mas de quem os escreve
São purificadoras dos pecados
E cobradoras de quem os deve
Nos olhos escondem quimeras
Prontas a serem descobertas
Adventos de funestas eras
Quando as suas almas são abertas
São venerados templos de prazer
Alquimias de conhecimento
Desafiam o instituido saber
E todo o ser mais cinzento
Carregam no seu ventre
Novas encarnações da verdade
Convertem-me de novo em crente
Na sua ausência de crueldade
São seres celestiais
Na sua essência de ambiguidade
Por vezes parecem irreais
desde toda a antiguidade
Entre esses seres esculturais
Erguer-se-á o mais perfeito
entre todos os seus iguais
E chamará o meu nome ao vento
Mulheres que rimais com prazeres
Sois adjectivos de dores
Destinos de dizéres
De não forjados amores
A vossa compreensão
É a minha cruzada
De caneta na mão
Contra a vida azarada
Ela chagará numa noite sem lua
Quando o mais belo ser florescer
E me mostrar a sua alma nua
E mostrar apenas a mim pertencer
Prefácios de eterna beleza
Capaz de o mais sábio enlouquecer
E de dar nome a nova reza.
Corpos com curvas tortuosas
Erguidos imponentemente
Alguns em formas pouco amistosas
Mas todos incendeiam a mente.
Têm em si desejos sepultados
Não seus mas de quem os escreve
São purificadoras dos pecados
E cobradoras de quem os deve
Nos olhos escondem quimeras
Prontas a serem descobertas
Adventos de funestas eras
Quando as suas almas são abertas
São venerados templos de prazer
Alquimias de conhecimento
Desafiam o instituido saber
E todo o ser mais cinzento
Carregam no seu ventre
Novas encarnações da verdade
Convertem-me de novo em crente
Na sua ausência de crueldade
São seres celestiais
Na sua essência de ambiguidade
Por vezes parecem irreais
desde toda a antiguidade
Entre esses seres esculturais
Erguer-se-á o mais perfeito
entre todos os seus iguais
E chamará o meu nome ao vento
Mulheres que rimais com prazeres
Sois adjectivos de dores
Destinos de dizéres
De não forjados amores
A vossa compreensão
É a minha cruzada
De caneta na mão
Contra a vida azarada
Ela chagará numa noite sem lua
Quando o mais belo ser florescer
E me mostrar a sua alma nua
E mostrar apenas a mim pertencer
domingo, 18 de abril de 2010
O que outros malucos alucinados como eu disseram um dia:
"Não há sensação mais intensa e activa que a dor; as suas impressões são inconfundíveis"- Marquês de Sade
"Toda a arte e toda a filosofia podem ser consideradas como remédios da vida, ajudantes do seu crescimento ou bálsamo dos combates: postulam sempre sofrimento e sofredores".- Nietzsche
"Sofrer, é só uma vez; vencer, é para a eternidade." Kierkegard
"Muito aprendeu quem bem conheceu o sofrimento." Anatole France
"De duas ou mais dores simultâneas, a nossa atenção escolhe uma e quase esquece as outras. Na ruína do nosso tempo, vê se escolhes o mais importante dela. Evitarás assim o ridículo de chorar a perda de um alfinete numa casa que te ardeu. E a História olhar-te-á com simpatia - talvez vá mesmo para a cama contigo." Vergílio Ferreira
"A dor é o pai, e o amor é a mãe da sabedoria." Lwidwig Borne
"A dor eleva, a dor exalta, a dor diviniza." Guerra Junqueiro
"Dai a palavra à dor: a dor que não fala, geme no coração até que o parte." Shakespeare
"Entre a dor e o nada, escolho a dor." William Faulkner
"Toda a arte e toda a filosofia podem ser consideradas como remédios da vida, ajudantes do seu crescimento ou bálsamo dos combates: postulam sempre sofrimento e sofredores".- Nietzsche
"Sofrer, é só uma vez; vencer, é para a eternidade." Kierkegard
"Muito aprendeu quem bem conheceu o sofrimento." Anatole France
"De duas ou mais dores simultâneas, a nossa atenção escolhe uma e quase esquece as outras. Na ruína do nosso tempo, vê se escolhes o mais importante dela. Evitarás assim o ridículo de chorar a perda de um alfinete numa casa que te ardeu. E a História olhar-te-á com simpatia - talvez vá mesmo para a cama contigo." Vergílio Ferreira
"A dor é o pai, e o amor é a mãe da sabedoria." Lwidwig Borne
"A dor eleva, a dor exalta, a dor diviniza." Guerra Junqueiro
"Dai a palavra à dor: a dor que não fala, geme no coração até que o parte." Shakespeare
"Entre a dor e o nada, escolho a dor." William Faulkner
quinta-feira, 15 de abril de 2010
A Morte é suficientemente boa para ti, Pete?
Mais um imortal deixou o seu corpo. Pete Steele, vocalista e baixista dos Type O Negative. A sua voz e musica foi grande companheira durante uma certa fase da minha vida. Apesar de todas as mudanças de gostos musicais de que fui vítima ao longo dos tempos, o respeito sempre se manteve por este monstro da música. Era uma das bandas que sempre tive o desejo de ver ao vivo. Jamais me perdoarei por ter falhado o concerto destes em Lisboa em 2007!
Desde os tempos de Carnivore, banda que aliava o bom Thrash Metal americano à violência do hardcore, Pete sempre se destacou pela sua voz rouca e enigmática. Com a formação de Type O Negative, foi um pouco desacreditado dentre da comunidade mais preconceituosa que existe: os metaleiros. A fusão de metal com uns toques (grandes) de gótico fez com que muita gente virasse as costas a Pete que continuou imperturbável o seu percurso acendente.
Deixa agora a vida humana o homem que sempre teve o cabelo mais bonito de sempre.Quanto te invejo cabrão!!!! Ao mesmo tempo, Pete deu esperança à gigantesca massa de metaleiros homens serem desejado por mulheres "normais". Posou para a famosa revista americana Playgirl em 1995. Dos seus atributos não falarei porque não a mim dizem respeito. LOLOLOL
Neste dia em que sei da tua viagem extracorporal, passarei a noite a ouvir a tua música acompanhada de um bom Jack Daniels, o teu favorito.
Até sempre gótico bêbedo e depressivo! Obrigado por tudo o que deixaste neste planeta! Espero que tenhas conseguido o que pretendias nesta música:
Proliferam as manipulações dos seres eviscerados de ilusões.
Já não são os sonhos que comandam a vida, agora o líder é a represália temida.
Reúnem-se os rebanhos para a rotineira tosquia de pensamentos. nem um único fio de discórdia pode ficar visível.
Tão microscópica é a vontade de lutar que não pode ser divisível.
"Recusa e resiste"- lema que estava inscrito nas memórias de grandes pensadores, foi apagado com apenas um estalar de dedos.
Os pastores com roupas extravagantes e rostos angelicais, conduzem o rebanho ao extermínio. Algumas ovelhas tresmalhadas que não perderam o sentido de orientação são isoladas e exibidas como troféus não meramente simbólicas. São castradas de tudo, menos dos seus valores. Esses poderão ser sempre inseminados para criação de monstros pensadores desconhecedores do que são clamores.
Não existem jazigos dourados para conter os restos imortais destes. Apenas uma vala incomum.
Não a mesma que espera o resto do rebanho. Para esses a vala destinada chama-se esquecimento.
Já não são os sonhos que comandam a vida, agora o líder é a represália temida.
Reúnem-se os rebanhos para a rotineira tosquia de pensamentos. nem um único fio de discórdia pode ficar visível.
Tão microscópica é a vontade de lutar que não pode ser divisível.
"Recusa e resiste"- lema que estava inscrito nas memórias de grandes pensadores, foi apagado com apenas um estalar de dedos.
Os pastores com roupas extravagantes e rostos angelicais, conduzem o rebanho ao extermínio. Algumas ovelhas tresmalhadas que não perderam o sentido de orientação são isoladas e exibidas como troféus não meramente simbólicas. São castradas de tudo, menos dos seus valores. Esses poderão ser sempre inseminados para criação de monstros pensadores desconhecedores do que são clamores.
Não existem jazigos dourados para conter os restos imortais destes. Apenas uma vala incomum.
Não a mesma que espera o resto do rebanho. Para esses a vala destinada chama-se esquecimento.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Na névoa, ela estava expectante.
Com os olhos fixos na imensidão das estrelas.
Aspirando suavemente o seu cigarro de recordações, expelindo-as do seu interior agora sob a forma de mero fumo.
Ela lá estava com os braços nocturnos envolvendo-a. A sua silhueta recortada entre monumentos a efémeros sentimentos cintila para além da extra-terrestre decadência.
Hordes caóticas de desassossegos estremecem perante tamanha beleza.
Eu observo, extasiado, esse ser esculpido numa noite de eclipses lunares com o enorme desejo transformado em receio de tocar-lhe. Como se o meu toque fosse capaz de hecatombes e destruísse o que de mais belo poderiam os parágonos da beleza outrora conjunturar em delírios colectivos.
Ela ignora na sua inocência todos estes devaneios poéticos que correm nas minhas veias despoletadas por apenas um olhar.
A chapada sonora da realidade violenta todos os meus sentidos.
Sou indigno dela. Não porque a conseguisse fazer feliz a meu lado,qual deusa eterna aclamada e venerada pelas legiões de infiéis de eus, mas, apenas, porque eu poderia ficar contagiado por tamanha realização dela e de algum modo isso transferir-se para mim. Só que teria apenas a duração de um piscar de olhos...
Com os olhos fixos na imensidão das estrelas.
Aspirando suavemente o seu cigarro de recordações, expelindo-as do seu interior agora sob a forma de mero fumo.
Ela lá estava com os braços nocturnos envolvendo-a. A sua silhueta recortada entre monumentos a efémeros sentimentos cintila para além da extra-terrestre decadência.
Hordes caóticas de desassossegos estremecem perante tamanha beleza.
Eu observo, extasiado, esse ser esculpido numa noite de eclipses lunares com o enorme desejo transformado em receio de tocar-lhe. Como se o meu toque fosse capaz de hecatombes e destruísse o que de mais belo poderiam os parágonos da beleza outrora conjunturar em delírios colectivos.
Ela ignora na sua inocência todos estes devaneios poéticos que correm nas minhas veias despoletadas por apenas um olhar.
A chapada sonora da realidade violenta todos os meus sentidos.
Sou indigno dela. Não porque a conseguisse fazer feliz a meu lado,qual deusa eterna aclamada e venerada pelas legiões de infiéis de eus, mas, apenas, porque eu poderia ficar contagiado por tamanha realização dela e de algum modo isso transferir-se para mim. Só que teria apenas a duração de um piscar de olhos...
terça-feira, 13 de abril de 2010
O homem enforcou-se na sua própria crença. Foram cordas de sonhos que lhe retiraram a vida e mantiveram diálogos sobre o que jamais iria voltar.
Afogados nos olhos desse pobre homem, os punhais de traições existenciais.
Será ele vitima de em breve reencarnação?
Materializar-se-á sob uma forma menos penosa?
Ele está inerte no topo do mundo, capturando na sua alma todas as essências humanas vagueadoras ma única liberdade autorizada pelos poderes decretados e institucionalizados.
Nos voos graciosos de águias imperiais, invejam-se as vontades surreais. Voos supersónicos entre a ténue fronteira da sanidade e da demência.
Fervilham construções não em betão, de industrias de escravidão mental, exportadoras de mentiras aniquiladoras. Domínio universal incontestado ou mesmo molestado.
Tudo isto vê o homem no seu trono erguido nos primeiros passos dados dentro do território do advento e os seus sonhos vão-lhe retirando os sôfregos fôlegos da existência.
Bem-aventurado seja ele nesta viagem onde dedos acusatórios jamais estarão em riste na sua direcção...
Afogados nos olhos desse pobre homem, os punhais de traições existenciais.
Será ele vitima de em breve reencarnação?
Materializar-se-á sob uma forma menos penosa?
Ele está inerte no topo do mundo, capturando na sua alma todas as essências humanas vagueadoras ma única liberdade autorizada pelos poderes decretados e institucionalizados.
Nos voos graciosos de águias imperiais, invejam-se as vontades surreais. Voos supersónicos entre a ténue fronteira da sanidade e da demência.
Fervilham construções não em betão, de industrias de escravidão mental, exportadoras de mentiras aniquiladoras. Domínio universal incontestado ou mesmo molestado.
Tudo isto vê o homem no seu trono erguido nos primeiros passos dados dentro do território do advento e os seus sonhos vão-lhe retirando os sôfregos fôlegos da existência.
Bem-aventurado seja ele nesta viagem onde dedos acusatórios jamais estarão em riste na sua direcção...
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Amanhecem uns olhos cobertos de raiva.
Imagem onomatopeica que substitui o sol envolto em sedutora neblina.
Os olhos erguem-se anunciando a chegada de um novo dia raiando dissabores. Descendentes primogénitos de antepassados filiados na tristeza. Nova geração de não-rancores. Evolução natural, simples transformação não-etereal. pré-destinados e pré-escritos a relegarem as íris responsáveis pela sua criação.
Novos olhos claros na sua escuridão enfeitiçam pela sua ambiguidade.
Tal como a verdade ameaça nunca ver a claridade, eles escondem-se na indefinição da sua idade. Vêem para lá do óbvio com um simples aplicar de um questionar. O que está no que parece explicito resguarda e protege o sempre implícito.
Raiva... recebida com militar salva. Incontida mas nunca perdida.
Raiva... por razão nenhuma e por todas.
Em olhos desarmados por nomenclaturas, em que apenas os fortes sobrevivem, acordam as visões dos campos onde morreram as ilusões e que são agora palmilhados pela raiva. A imortal raiva...
Imagem onomatopeica que substitui o sol envolto em sedutora neblina.
Os olhos erguem-se anunciando a chegada de um novo dia raiando dissabores. Descendentes primogénitos de antepassados filiados na tristeza. Nova geração de não-rancores. Evolução natural, simples transformação não-etereal. pré-destinados e pré-escritos a relegarem as íris responsáveis pela sua criação.
Novos olhos claros na sua escuridão enfeitiçam pela sua ambiguidade.
Tal como a verdade ameaça nunca ver a claridade, eles escondem-se na indefinição da sua idade. Vêem para lá do óbvio com um simples aplicar de um questionar. O que está no que parece explicito resguarda e protege o sempre implícito.
Raiva... recebida com militar salva. Incontida mas nunca perdida.
Raiva... por razão nenhuma e por todas.
Em olhos desarmados por nomenclaturas, em que apenas os fortes sobrevivem, acordam as visões dos campos onde morreram as ilusões e que são agora palmilhados pela raiva. A imortal raiva...
domingo, 11 de abril de 2010
Eu acordei a meio da noite, envolto em suores frios de existência, e disse: "Vou tentar mudar o que não quer ser mudado. Demolir as cavernas onde pernoitam para a eternidade as mentalidades."
A honra e a palavra figurada estão cada vez mais desfiguradas. São moeda que saiu de circulação substituída por uma outra sem valor moral.
A capacidade desumana da espécie humana de não honrar compromissos e escudar-se em compreensões incompreensíveis já não me espanta. Deixei de ser humano há já muito tempo apesar deste corpo que carrego. Gostava de formatar esse vírus que se propaga no cpu do Homem. Não porque deseje a humanidade isenta de imperfeições, longe de mim ter esse sonho ariano, mas apenas restituir todo o valor ao maior tesouro universal: a palavra.
A honra e a palavra figurada estão cada vez mais desfiguradas. São moeda que saiu de circulação substituída por uma outra sem valor moral.
A capacidade desumana da espécie humana de não honrar compromissos e escudar-se em compreensões incompreensíveis já não me espanta. Deixei de ser humano há já muito tempo apesar deste corpo que carrego. Gostava de formatar esse vírus que se propaga no cpu do Homem. Não porque deseje a humanidade isenta de imperfeições, longe de mim ter esse sonho ariano, mas apenas restituir todo o valor ao maior tesouro universal: a palavra.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Estou sempre à procura da plenitude das emoções.
nesta perseguição infinita viro as costas aos arrependimentos que me montaram cerco cerrado por momentos que se transformaram em aparentes séculos.
Na minha retaguarda, eles entoam cânticos de escárnio e profetizam desgraças bíblicas para mim que desobedeci às suas leis supremas.
Neste circulo restrito de arautos da decadência sou tema constante e incontornável de não-eruditas conversas.
O que fui, já ficou lá para trás, soterrado em paredes de memórias.
Sinais de perigo espreitam em cada brecha de ligação dos pensamentos. Ignorados são por esta enorme ambição que se recusa a dizer não.
O que tanto ambiciono?
Somente tudo.
Depois de conquistar o tudo, virar-lhe-ei as costas também. O que foi derrotado fica esquecido. Não me vanglorio, porque a vanglória contem em si o prefixo vão. E é tudo em vão pois a cada esquina dos pensamentos novos raciocínios terão que ser arquitectados e edificados.
Estranho este masoquismo psicológico em estado analógico ao qual, e apenas a ele, não consigo virar costas-
nesta perseguição infinita viro as costas aos arrependimentos que me montaram cerco cerrado por momentos que se transformaram em aparentes séculos.
Na minha retaguarda, eles entoam cânticos de escárnio e profetizam desgraças bíblicas para mim que desobedeci às suas leis supremas.
Neste circulo restrito de arautos da decadência sou tema constante e incontornável de não-eruditas conversas.
O que fui, já ficou lá para trás, soterrado em paredes de memórias.
Sinais de perigo espreitam em cada brecha de ligação dos pensamentos. Ignorados são por esta enorme ambição que se recusa a dizer não.
O que tanto ambiciono?
Somente tudo.
Depois de conquistar o tudo, virar-lhe-ei as costas também. O que foi derrotado fica esquecido. Não me vanglorio, porque a vanglória contem em si o prefixo vão. E é tudo em vão pois a cada esquina dos pensamentos novos raciocínios terão que ser arquitectados e edificados.
Estranho este masoquismo psicológico em estado analógico ao qual, e apenas a ele, não consigo virar costas-
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Invisto com palavras contra eles, esses inimigos recém-encontrados.
No cimo do meu condor de tempos imemoriais fui despido de dor.
Inimigos invisíveis mas sempre execráveis com vitórias inexoráveis.
Eles não tem rosto ou artefactos demais mas conseguem ver os meus olhos irreais. São olhos com auroras não celestiais, trovadores e sem amores imersos em sonhos dispersos e com uma fome insaciável de triunfos incontestáveis.
Tripulo habilmente a minha ave ressuscitada com a sua forma desprezada. Faço voos rasos a ti e solto fogos fátuos de falecidos enamoratos.
O universo é demasiado pequeno para me conter nas suas paredes. Uma claustrofobia crescente a céu aberto forma-se em espiral e ganha um contorno abismal.
agiganto-me na minha inferioridade e esgrimo palavras contra a surrealidade.
Só queria que soubesse que não voltarei desta viagem. Só há lugar para mim no meu condor e para a minha turbulência mental.
Tenho como destino a sanidade, esse paraíso perdido onde me esperam seres envergando as vestes da sabedoria. Lá beberei das águas da verdade e adquirirei uma nova racionalidade que exibirei humildemente a todos os meus eus contorcendo-se em inveja.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Para quem me conhece.
Sim, eu já consigo ouvir Radiohead, em especial esta musica. A metamorfose está completa.
Envenamento Nocturno
A suavidade e beleza atrozes das paisagens nocturnas é ingerida num cálice dourado com talhas aristocráticas de clãs de homens sem fé e confiança de qualquer espécie.
Doce elixir que corre rapidamente por veias entupidas outrora por vontades desconexas que nunca caminharam livres e com forma, por mais horrenda e monstruosa que fosse.
Este veneno de almas entra em ebulição e não obstante as diferentes profundidades a que as almas estejam sepultadas no corpo humano, escava sempre pelo emaranhado de tecidos e cartilagens corroídas que compõem estes corpos destituídos de imortalidade e abrem sulcos para onde flui livremente.
A noite envenena mas nunca condena.
Ela enfeitiça e todos os fogos atiça.
É divinal o seu néctar e este veneno psicológico floresce num pomar de pecados cultivado por amaldiçoados. que um dia ousaram desfiar as suas consciências .
Eu sou um deles e visões idílicas do meu veneno a escorrer pelos teus lábios formam-se mais rapidamente do que as nuvens numa tempestade.
Deixa-o correr bem dentro de ti.
Qual alucinogénico transgénico... Apenas um fugaz vislumbre da minha noite para tu provares...
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Calem-se!!!!
Eu desejo apenas estar a sós com o meu deus!!!
Não o encontrarei em alguma espécie de templo erguido em meu nome. Não sei onde estará!!!
Esse nómada esconde-se nos viadutos da existência, mas são tantos...
quando me encontrar a sós comigo próprio, a conversa transporá a superfície terrestre e talvez assistamos à minha fusão comigo próprio.
Tamanha tempestade sideral superará o Big Bang, apenas terá o efeito inverso.
Eu desejo apenas estar a sós com o meu deus!!!
Não o encontrarei em alguma espécie de templo erguido em meu nome. Não sei onde estará!!!
Esse nómada esconde-se nos viadutos da existência, mas são tantos...
quando me encontrar a sós comigo próprio, a conversa transporá a superfície terrestre e talvez assistamos à minha fusão comigo próprio.
Tamanha tempestade sideral superará o Big Bang, apenas terá o efeito inverso.
Sabes bem o meu nome e que estou sempre a teu lado.
Sou o teu eu mais irado e que pensavas já finado.
Conheço todas as palavras escritas no livro que és tu, algumas foram escritas por mim.
Talvez tenha-te mostrado significados ilustrados ou mesmo desajustados de provérbios inacabados.
Talvez... Nunca nada é certo. Jamais digas que eu estou correcto ou errado, apenas diz que estarei sempre a teu lado.
Interpretações, ilações, tudo meras ilusões.
Factos? Meros sonhos nas noites febris.
O meu nome é um facto- dizes tu.
Sim- mas eu não sou uma palavra, sou várias ou mesmo nenhuma.
Uma abstracção latente no vazio dormente.
Um pictograma em forma de anagrama e, para outros, de anatema.
Vulto vestido de sombras luzidias.
Tudo e nada, uma besta alada...
Indecifrável e desfigurado, mas sempre a teu lado. Talvez, esse, o unico facto...
Sou o teu eu mais irado e que pensavas já finado.
Conheço todas as palavras escritas no livro que és tu, algumas foram escritas por mim.
Talvez tenha-te mostrado significados ilustrados ou mesmo desajustados de provérbios inacabados.
Talvez... Nunca nada é certo. Jamais digas que eu estou correcto ou errado, apenas diz que estarei sempre a teu lado.
Interpretações, ilações, tudo meras ilusões.
Factos? Meros sonhos nas noites febris.
O meu nome é um facto- dizes tu.
Sim- mas eu não sou uma palavra, sou várias ou mesmo nenhuma.
Uma abstracção latente no vazio dormente.
Um pictograma em forma de anagrama e, para outros, de anatema.
Vulto vestido de sombras luzidias.
Tudo e nada, uma besta alada...
Indecifrável e desfigurado, mas sempre a teu lado. Talvez, esse, o unico facto...
Poema álcoolico
O álcool faz-me caminhar nas nuvens.
Pé ante pé, deslizar suavemente.
Transforma todas as escuridões em leves penugens
E toda a dor de existir em dormente.
Estranhas estas nuvens de suavidade
De etéreos devaneios repletas
Como ondas de inconformidades
E poesias sempre incompletas
O porquê de eu ser assim?
talvez seja apenas pergunta retórica
Ou a resposta bem dentro de mim
E revelar-se-á de forma metafórica.
Perco-me em doces torpores
E viagens infinitas e deleitosas
No refugio de todos os amores
E todas as emoções tormentosas
Sei que é um vício nefasto
E no meu corpo corrosivo
Mas nele faço o meu repasto
E abandono tudo o que é destrutivo
Não é veiculo de fuga
Ou sequer de camuflagem
Todas as emoções subjuga e os pensamentos em eterna rumagem
Sou, pois, um alcoólico
Apenas mais um retalho
Neste imenso ser caótico
Que na vida procura um atalho
Baudelaire tinha o seu absinto
Pessoa o seu ópio
Eu apenas tenho o que sinto
Agora despido de ódio
Não procuro reconhecimento
Muito menos absolvição
Apenas eternizar o momento
Em que tenho a minha própria adoração
aqui estou eu sempre presente
Eu e o meu alcoolismo
Em toda a ironia está latente
Todo o estoico necroticismo
O que procuro no fundo do copo?
Talvez, o que não deseja ser encontrado
Quiçá o eu que não habita este corpo
Ou apenas a certeza de que estou sempre errado.
Pé ante pé, deslizar suavemente.
Transforma todas as escuridões em leves penugens
E toda a dor de existir em dormente.
Estranhas estas nuvens de suavidade
De etéreos devaneios repletas
Como ondas de inconformidades
E poesias sempre incompletas
O porquê de eu ser assim?
talvez seja apenas pergunta retórica
Ou a resposta bem dentro de mim
E revelar-se-á de forma metafórica.
Perco-me em doces torpores
E viagens infinitas e deleitosas
No refugio de todos os amores
E todas as emoções tormentosas
Sei que é um vício nefasto
E no meu corpo corrosivo
Mas nele faço o meu repasto
E abandono tudo o que é destrutivo
Não é veiculo de fuga
Ou sequer de camuflagem
Todas as emoções subjuga e os pensamentos em eterna rumagem
Sou, pois, um alcoólico
Apenas mais um retalho
Neste imenso ser caótico
Que na vida procura um atalho
Baudelaire tinha o seu absinto
Pessoa o seu ópio
Eu apenas tenho o que sinto
Agora despido de ódio
Não procuro reconhecimento
Muito menos absolvição
Apenas eternizar o momento
Em que tenho a minha própria adoração
aqui estou eu sempre presente
Eu e o meu alcoolismo
Em toda a ironia está latente
Todo o estoico necroticismo
O que procuro no fundo do copo?
Talvez, o que não deseja ser encontrado
Quiçá o eu que não habita este corpo
Ou apenas a certeza de que estou sempre errado.
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