domingo, 15 de novembro de 2009

Estou preso à minha liberdade.
Tudo passa a correr perante mim
Tudo parece ausente de verdade
Imploram-me que agarre algo
Que cai vertiginosamente perante a minha apatia.
Cuidado! Que vai se partir em mil pedaços.
Só eu posso amparar a queda mas não o faço.
Inércia, essa definição fisíca impede-me.

Parte e estilhaça-se tudo à minha frente.
Eu olho e recordo-me de mim próprio.
De tempos idos e espero nunca vindouros.
Estou livre para fazer tudo mas nada almejo.
Talvez um infimo de mim gostaria de que gostasses de mim.
Outro deseja que eu goste de mim da mesma forma como gosto de outros.
Agora estou livre de tudo e preso a esse mesmo tudo.

Posso ir correr nu para os campos. Quem me impede?
Eu...

1 comentário:

Carina disse...

Corre pelos campos mas não caias. Se estiveres nu podes danificar algo muito precioso para ti.