sábado, 14 de novembro de 2009

Gostava de caminhar por entre os escombros e não ser atingido por todos os estilhaços atiçados por explosões nucleares à minha volta.
Parece que tudo se auto-destroi à minha passagem.
Tudo tem medo de mim. Tem medo que eu vislumbre algo de belo em si.
Tive, em tempos imemoriais, medo do que me rodeava. Volte face primoroso, agora tudo exibe receio à minha passagem.
"Ali caminha quem não conseguiu auto-destruir-se e agora visa a destruição de tudo." Pensamento ostentado pelos candeeiros na rua, nas pedras da calçada e nos troncos das arvores.
Descansai mortais e demais inanimados. Não procuro vingança ou ódios.Apenas uma forma de co-existir com toda e qualquer existência.
Descrever belas paisagens onde outros olhos apenas encontram desolações. Onde verem problemas eu apenas ver soluções.
Não desejo molda o mundo a mim. Apenas torná-lo mais habitável ppara mim e o meu imenso pensar.

1 comentário:

Carina disse...

Relata toda a beleza que vires em belas palavras. Mesmo quando não te deixarem...