Dá-me algo em que acreditar.
Dá-me uma mentira ou uma verdade. Não interessa.
Dá um deus aos ateus.
Mostra-me alguém em quem acreditar.
Aponta-o no meio da multidão de cabisbaixos.
Talvez o teu dedo aponte directamente para mim.
Firmemente dir-me-ás que eu sou a única verdade.
Eu direi que não oiço a verdade na minha voz.
Que nunca vi a forma da verdade em tudo o que ouvi ou li.
Segue-me até ao silêncio e aponta para o abismo.
Ele acorda e olha para mim.
Diz-me que eu sou um abismo maior do que ele.
E assim a imagem da verdade se desenhou perante mim...
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