terça-feira, 14 de junho de 2011

O tempo não espera por ninguém.

Na confusão e desalinho total que é o meu cabelo, hoje fui presenteado com a fuga para a claridade dos meus primeiros cabelos brancos. Perante esta visão senti-me como um Dorian Gray . Como se o espelho onde se reflecte esta forma disforme fosse o meu retrato que envelhece enquanto eu, o meu eu mesmo, esta coisa espectral que tinha que habitar uma qualquer forma física, vagueia pela imortalidade e onde o tempo e idade não existem...

Dedico esta musica a mim mesmo. Tudo o que poderia mais dizer está aqui. Vincent Cavanaugh escreve fantásticas letras e é membro honorário do clube de homens que se fossem homossexuais e, porventura, me tentassem engatar tinham direito a pagar-me um copo mas não levariam mais nada do que isso.




Born to the glare of the senses
Spoon-fed reality infused
A new inherent -
passive contentment
you are so easily amused

Here and now we
are gone in a heartbeat
a dream in the
passage of time
chances are fading
this world isn't waiting
the moment is passing you by

Questions lie beneath the surface
the fools are fooled once again

Benign coincidence -
we stole our existence
and gladly cast it to the wind

Here and now we
are gone in a heartbeat
a dream in the
passage of time
chances are fading
this world isn't waiting
the moment is passing you by

Slowly spinning on the wind back home...

1 comentário:

Sofia disse...

Coitadinho do menino da carinha laroca, teve os primeiros cabelos brancos aos 30 e ainda se queixa??!!!! Os meus vieram aos 25. Boa malha de Anathema. Não conhecia.