segunda-feira, 22 de março de 2010

Fecha os teus olhos e entra comigo na noite.
Dá-me a tua mão e conduzir-te-ei por entre os labirintos da existência.
Deixa-me tocar-te na alma com as minhas mãos de veludo, para a trazer para fora da tua pele sedosa.

Continua de olhos fechados... Dir-te-ei quando os abrires.
Sente o teu orgulho formar vagas tempestuosas dentro de ti.
Sente o que inibiste de sentir.
Sente a Lua a erguer-se...
Sente bem dentro de ti...

Abre agora os olhos e olha para o céu despido de sol.
Olha para onde estava a lua...
O que vês a erguer-se pavoneantemente és tu.
Já sem a dor chamada vida em ti.
Não existe nada a não ser o teu brilho na noite...

1 comentário:

http://odiadapoesia.blogspot.com/ disse...

Adoro a noite!