O sentir é a lei...
Os códigos penais estão ausentes de morais e são redigidos de forma imparcial e demasiado neutra. São livros repletos de enunciados escondidos nos seus predicados.
Obrigatoriedades disfarçadas de contrariedades. Compêndios de sentidos que nunca são sentidos e as vivências das existências são por eles regidos...
Existe, por entre os nevoeiros densos de questões primogénitas, os que relegam essas leis que param desde os primórdios da humanidade. Anarquistas teóricos que escrevem no céu as suas leis. Esse pelotão de soldados destacados para guerras metafisicas ergue bandeiras metafóricas de desobediência psicológica. Obedecem a nenhumas leis terrestres ou mesmo celestiais. Regem-se somente pelos sentimentos inquantificáveis e inclassificáveis. Errantes como o sentido do vento e nunca ansiosos por um qualquer advento.
Fará deles esta ausência de conivência por algo redigido para eles menos humanos?
Ou pelo contrário, superiores entre os seus supostos iguais?
1 comentário:
Os humanos levam consigo uma prisão interior, a sua sobrevivência é por base de uma linha de opressão, não podem ser livres e sua psicologia e sempre em torno do mesmo .
Grande abraço Nuno ;)
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