terça-feira, 23 de março de 2010

Narra-me, em idiomas ancestrais e desconhecidos pelos demais, estórias de Homens que rasgaram as suas peles.
Narrativas de metamorfoses psíquicas, de desejos mais fortes que as marés marítimas.
Pinta quadros com mensagens subliminares, em cada palavra sobre seres mitológicos tão reais que conseguiram vencer a própria vida.
Fantasia sobre os voos destes nas costas de um nazgul, cujo flectir das asas imponentemente derrotou sentidos adversos.
Viagens psicotrópicas sob estratosferas nucleares onde a volatilidade reside apenas nos sonhos. Esses corpos sem corpo com vontade de não o serem...

Conta-me estórias daquilo que não vi.
Conta-me tudo sobre ti.
Tudo aquilo que não consigo capturar no teu olhar fixo no horizonte.
Eu sou o eterno espectador de espectaculos escritos por ti.
Não sou critico de qualquer forma de arte, mas és a mais bela arte em cada vez que inspiras o ar que se aglomera à tua passagem.
E eu assisto serenamente às lágrimas dos anjos quando vêem o teu rosto.

1 comentário:

Artemis disse...

Boa tarde.
Peço imensa desculpa por responder somente agora.

Muito obrigada pela passagem no blog e pelo comentário. Devo também dizer que gostei bastante de alguns textos que li por aqui; (espero ter oportunidade para ler com a devida atenção mais alguns escritos). Por isso, Parabéns (igualmente).

Bom resto de Domingo e boa semana.