Sou algo que não entendo.
Capacidade enorme de sentir
Enunciados do que pretendo
Com capacidade para sorrir
Os espelhos parecem distorcidos
Reflectem imagens terríveis
Os olhares parecem perdidos
Em sensãções amoviveis
o que outros parecem ver
Chicoteia-me com veemência
Para este desfragmentado ser
Explicação não produz a ciência
A sensação se ser distinto
É a mais solitária
Por entre milhões que sinto
Componho a minha própria aria
Sou musica instrumental
Com instrumentos desconhecidos
Enorme capacidade mental
Para fazer versos não coloridos.
2 comentários:
está lindo! só tu oh nuno....já pus aquilo que me escrevest na caixinha das recordações. :) thanks amigo
Tu és tudo isso!
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