quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Crescendos de sofregos folegos entre magias de entregas carnais.
Corpos tornam-se um só expelindo as dores e inseguranças.
Os suores misturam-se e beijam-se ao mesmo tempo que os corpos contorcem-se em conhecidas mas sempre novas explosões atómicas que abalam as almas como que ressuscitando-as.
Climaxes antecipados e fugazes que duram uns meros segundos mas que sabem a eternidades.
Corpos fatigados distanciam-se das mentes enfortecidas.
Estranhos sentimentos dispares flutuam no ar.
Breves alegrias que eclipsam eternas tristezas. Como uma tempestade após anos de seca.
Doces nectares são segregados e bebidos revigorando desejos há muito adormecidos.
Segue-se o descanso dos guerreiros.
Sono calmo e intranquilo perante ameaças de almejadas atalhas futuras que eclodirão a qualquer momento.

1 comentário:

Carina disse...

Para alguém assim um pouco para o pervertido esta descrição de uma foda está linda. Rapaz tu és mesmo um escritor fantástico.