quarta-feira, 23 de setembro de 2009

De volta aos sonetos.

O futuro que nunca chega
O presente mal fadado
Que tudo a todos nega
Ainda preso ao passado

O tempo em mim delega
A conquista do venerado
Que a mim hoje relega
Amanha serei amado

Segundos que são eternos
por entre as horas perdidas
A escrever versos ternos

Palavras sempre sentidas
Navegando nos cadernos
Em linhas temporais idas.

2 comentários:

Carina disse...

Só mesmo tu para fazer os poemas creceram nas árvores.

DarkViolet disse...

A esperança sobreviverá aos naufrágios