Semana infernal... Não só pelo calor que quase derrete o meu corpo, mas por todos os acontecimentos bizarros que nem no melhor guião de filmes fantásticos encontrar-se-iam.
Situações descabidas de qualquer sentido que desfilam perante mim, prejudicando não só a mim próprio como aos meus amigos e pessoas tão especiais.
"O azar persegue, esconde-se à espreita..." esta linha da "Circo de feras" dos Xutos e Pontapés é tão cruelmente real. Estou a sentir-me forte porque não abalo e parto com esta série de eventos quase macabros. Não sou supersticioso mas chego a um ponto que penso que alguém lançou uma maldição sobre mim. Se fosse só sobre mim conseguiria aguentar tranquilamente porque cada tempestade já é encarada como se de ridiculos aguaceiros se tratassem, mas quando vejo a minha própria enxurrada a levar almas inocentes nos seus remoinhos, fico com uma enorme vontade de auto-punição. Venham a mim os flagelos. Não quero mais palavras... As mais inocentes que saem de mim ganham formas monstruosas e destroem tudo em seu redor. Pensamentos abstractos que ponho em papel ou saem dos meus lábios parecem sofrer estranhas e inexplicáveis mutações. Vou fazer um voto de silêncio... Não vou formular mais palavras nem imagens mentais.
Uma pergunta tão ingénua como :" dá para me dares boleia?" teve como sentença uma pena de prisão para o destinatário. Não prisão figurada, mas prisão fisica e real.
Vou subir o Evereste e pedir desculpa ao mundo por pensar e por falar... Desculpem-me por vos ter magoado... Desculpem por vos amar, vós não merecieis tamanha desgraça...
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